Um mundo tão cativante como o do design de interiores facilmente desperta curiosidade. Das paletas de cores que nos envolvem aos mobiliários que definem um espaço, cada detalhe convida a um olhar mais atento. No entanto, por detrás de cada projeto deslumbrante, é frequente surgirem dúvidas sobre como se concretizam visões tão sublimes.

Este artigo foi concebido para desmistificar as dúvidas mais prementes, guiando-o pelas nuances deste universo para que possa aprofundar o seu conhecimento, e paixão, pelo design de interiores. Para isso, pedimos ajuda a uma das nossas designers de interior, Catarina Carneiro, para partilhar a sua perspetiva enquanto especialista em projetos de alta gama.

Como funciona um projeto de Design de Interiores, do primeiro contacto à entrega final?

Para que seja bem executado, um projeto de design de interiores exige o seu tempo.

“Numa fase inicial, ocorre o primeiro contacto com o cliente, que se concretiza através de uma reunião que permite ao designer compreender o estilo de vida e as necessidades da pessoa, mas também o tempo e o valor que se está disposto a investir no projeto.” Após esta conversa inicial, a equipa desloca-se ao local para tirar medidas, fotografar e analisar as infraestruturas. Só depois, com toda esta informação detalhada, é possível desenvolver as plantas do espaço, definir o conceito criativo e elaborar os moodboards que ditarão a atmosfera de cada divisão.

“Para que o cliente consiga visualizar o resultado final, criam-se renders 3D. Esta ferramenta é indispensável, permitindo antecipar com grande rigor os volumes, a iluminação e o mobiliário proposto, assegurando que a visão do cliente se alinha perfeitamente com a proposta de design.” Uma vez aprovado o projeto, inicia-se a obra e o fabrico do mobiliário personalizado. Quando tudo estiver concluído, a equipa de montagem compõe os ambientes, seguindo as indicações da designer a rigor.

Qual a diferença entre arquitetura e design de interiores?

Colocando isto de uma forma bastante simples, o arquiteto está encarregue da projeção e do acompanhamento da construção ou renovação da edificação, assegurando um espaço tão funcional quanto estético. O designer de interiores, por outro lado, atua dentro do espaço construído, sendo responsável pela decoração do ambiente, combinando os diferentes elementos que compõem o espaço, sempre tendo em atenção as necessidades e desejos dos moradores.

“Ambos os papéis são cruciais na criação de projetos de interior”, sendo essencial a colaboração de ambos. “É por isso que, na Jota Barbosa Interiores, oferecemos um serviço integrado, que une de forma fluida o olhar técnico do arquiteto com a sensibilidade estética do designer. Assim, criamos espaços sofisticados que superam as expectativas daqueles que confiam em nós.”

Qual é o grau de personalização oferecido pela Jota Barbosa?

Na Jota Barbosa Interiores, o grau de personalização é, literalmente, “do zero ao detalhe” — vai muito além de escolher as cores dos tecidos ou da substituição de detalhes como puxadores. O nosso foco está na criação de ambientes verdadeiramente centrados no cliente, sendo moldados em torno das suas preferências.

“Partimos apenas das medidas e do briefing do cliente, não trabalhamos com catálogos pré‑fechados.” Isto permite-nos conceber espaços desenhados à medida da rotina de cada família ou empresa. O facto de a empresa contar com produção própria dá-nos liberdade para desenvolver peças exclusivas, adaptadas a cada ambiente. Das dimensões aos acabamentos, a Jota Barbosa oferece uma panóplia de opções para que não existam barreiras entre si e o seu espaço de sonho. “O styling também é feito de forma totalmente personalizada, selecionando louças, livros e acessórios que refletem a identidade do cliente, incluindo a curadoria de peças de autor.”

Que estilos ou abordagens estéticas são trabalhados?

“Na Jota Barbosa Interiores, não nos limitamos a um único estilo ou linguagem estética — adaptamo-nos ao DNA de cada cliente. Trabalhamos com qualquer estilo, ou até com fusões de diferentes referências, sempre com o objetivo de criar algo verdadeiramente único.” Encaramos cada projeto como uma tela em branco, pronta a ganhar vida, cor e personalidade. Temos a capacidade de interpretar a visão estética do cliente e levá-la além das suas próprias expectativas, apresentando novas possibilidades que dialogam com os seus gostos e preferências. “Acreditamos que um espaço bem concebido nasce do equilíbrio entre escuta ativa, criatividade e conhecimento técnico.”

Para além de projetos residenciais, também desenvolvemos soluções personalizadas para outros contextos, como infantis lúdicos, corporate clean, ou renovação de imóveis históricos, sempre mantendo o foco em ergonomia, qualidade de execução e storytelling pessoal do cliente.

Qual é o grau de envolvimento do cliente no desenvolvimento do projeto? 

Na Jota Barbosa Interiores, o cliente é um verdadeiro coautor do projeto, estando envolvido desde o primeiro momento até a finalização. “Cada etapa só avança com a sua validação formal, garantindo um alinhamento contínuo e transparente.”

A comunicação é regular e próxima, promovendo um diálogo constante entre o cliente e a designer responsável. Para facilitar as decisões sem tornar o processo exaustivo, são apresentadas 2 a 3 propostas por opção, sempre com orientação profissional, otimizando o tempo e preservando a liberdade criativa.

Ao longo do projeto, o cliente acompanha o progresso através de fotos, vídeos e visitas agendadas. Assim, “o cliente tem uma voz forte nas decisões de conceito e estética, enquanto a Jota Barbosa assume a complexidade técnica e logística, permitindo ao cliente desfrutar do processo sem stress e com total transparência.”

Na Jota Barbosa Interiores, acreditamos que o verdadeiro luxo está na personalização, na escuta atenta e na dedicação com que cada ambiente é concebido. O nosso compromisso é continuar a desenhar espaços que contem histórias, elevem o quotidiano e proporcionem experiências memoráveis — sempre em sintonia com a identidade única de cada cliente.

Porque o design de interiores, quando bem feito, não é apenas visto. É sentido.